
Era feio. Meu Deus! E como era feio! Fingidas horas de necessidade carnal, aventura errada. Carnaval enfeitiçado. Pega um táxi! Cada casa passava escondida, os prédios vendados e toda a desculpa do dia seguinte pronta em uma hora de reflexão. Perdoa garoto, eu não sei mentir! Uma sala, uma noite pela metade, uma cadeira. Sentar, sentir o corpo misturado, parar. Recobrar fatos, rever trajetórias e fixar lembranças... Nada mais...o gosto guardado o pedido de casamento adiado. O trailer vazio... A farsa sendo dismitificada... a realidade acordando cedo...e "bóra lá". Mais alguém pra esquecer. Vestir a roupa certa, cruzar as perna e ser assim. A cruz da culpa presa às costas... A permissão da juventude cedida e o coração... Que coração? As cruzes já foram distribuídas e com o aviso: Seja feliz! A gargalhada nova mofou entre o meu prazer. O meu querer, a vontade de inventar... Era perfeito o encaixe... e isso é muito difícil acontecer hoje em dia... Vamos pra cidade com nome de Santo e de Anjo! Eu sei...eu escapo fácil. Perdoa.