
Forçaria meus dentes ao rangir calado da noite que não pôde ser de núpcias, mas que com toda a falta de farsa e com toda a magia guardada debaixo do travesseiro se desfez. Por que? Porque precisa...
Algo se move... Algo se acomoda e algo se desfaz...
Ai de mim! Diziam-me as bruxas espancadas na rede da monotonia..
Gemiam quase que sexualmente ao lembrar de cada abraço perdido antes do anoitecer....
Sussurravam e diziam umas para as outras: "-Agora é noite, pode largar a respiração"...
E era assim: o vento voltava a assoviar, as portas abriam fazendo seus barulhos suspeitos e bem decorados de frases sombrias...e os dentes...Ah! Os dentes com aquele rangido....
Fingia eu, novamente...eu fingia e fingia...
Pedi perdão ao presépio e ninguém me respondeu...
Resolvi calar...
Deixei meus pecados por aí e continuei...
Foi-se os dias e mais devagar as horas a marcar pedaços de tempo no sol do meio-dia que
virava quase a tardinha do mate quente na boca....o gosto
do não escovar os dentes e o apelo pela roupa suja no chão...
Cansei antes de dormir
pude ouvir mais uma vez o teu barulho...
certamente eu não esperaria ver minha Mestra na Arte,Tatiana Vinhais escrevendo poesias em um blog... Esta menina certamente me impressiona mais a cada dia.
ResponderExcluirÂngelo ^^